Font Vieille
Arquitetura
Projetos Premiados
Residenciais / Verticais
Rio de Janeiro
2012 Font Vieille Rio de Janeiro Área construida: 49.019,83 m² Área do terreno: 9.441,54 m² Avenida das Acácias 607 – Barra da Tijuca
Fotos: Acervo do Cliente e Folio Fotografia
Prêmio Master Imobiliário Rio de Janeiro, 2012
Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, 2012

Premiado no IX Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, o Font Vieille, projetado pela Dávila para a Carvalho Hosken é um Complexo Residencial Vertical de alto luxo, localizado na Península, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Suas 90 unidades, sendo 1 apartamento por andar, todas com 4 suítes, estão distribuídas por 4 torres diferenciadas (Maison Grimaldi; Maison Charles Premier; Maison Saint-Charles e Maison des Guelfes), que compartilham acesso, guarita, garagem e um clube de lazer.

 

O empreendimento também dispõe de uma área externa com praças, fontes, caminhos e jardins integrados ao parque da Península, sendo que o pilotis está reservado apenas para pedestres e lazer. Os carros acessam diretamente o subsolo, contando com um espaço nobre de chegada, com porte-cochére e halls ricamente decorados na base de cada torre. O projeto buscou ainda uma valorização da esquina e da parte frontal do terreno, com gradil em vidro, recuado no embasamento das torres de forma a liberar área verde para o passeio. Dentre os diversos espaços de estar e lazer do Font Vieille estão a Sala de Música, Home Office, cine clube, lounge esportivo, espaço infantil, child care, playground, salão de festas, lounge para imprensa, lan house, web space café, sala de primeiros socorros, piscinas, spa completo, sauna e fitness center.

 

A área privativa dos apartamentos varia entre 290 e 400m², e inclui confortos como as varandas com spa e churrasqueiras que se integram com a cozinha gourmet. Um “plus” interessante é que algumas das unidades das torres C e D são dúplex, com lazer privativo.

 

A implantação das torres buscou manter a privacidade das unidades, ao mesmo tempo em que explorou as bonitas vistas que a Península propicia. Basicamente, são dois tipos de edifícios, sempre dispostos em pares, de forma espelhada. O ponto em comum é o jogo de varandas que tanto movimenta a volumetria quanto regula a exposição solar em cada terraço.

 

Outra característica marcante do conjunto é a contraposição de linhas retas às curvas, além do jogo entre a simetria e assimetria. Estas atitudes arquitetônicas, aliadas à pureza do branco das fachadas compõem um cenário ao mesmo tempo dinâmico e suave para a fruição artística. Não por acaso, o Font Vieille também está sendo considerado o primeiro condomínio-museu do país. Mais do que um museu tradicional, o empreendimento configura-se como uma galeria viva com 93 obras de arte, tanto a céu aberto quanto nos espaços comuns de circulação e convivência. E a assinatura das peças impõe respeito: enquanto o condomínio apresenta obras de artífices desconhecidos, incluindo espelhos venezianos e valiosos vasos chineses, também reúne dezenas de criações dos mais renomados artistas, incluindo Di Cavalcanti, Burle Marx, Ceschiatti, Pancetti, Antônio Bandeira, Franz Krajcberg, Bruno Giorgi e até uma versão de O Beijo, de Auguste Rodin.

 

O conjunto realmente impressiona e mantém uma coerência geral – uma conexão produtiva entre o impacto do todo e a surpresa de cada detalhe. O Font Vieille é um raro exemplo de empreendimento em que o diálogo entre o empreendedor e o arquiteto abriu novas fronteiras, enquanto valoriza um legado. A comunhão entre arquitetura e arte, como ocorre neste condomínio, revela enfim uma atitude objetiva de promoção do ser humano e de respeito à cultura, em benefício de toda a sociedade.

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